quarta-feira, 30 de julho de 2014


Em 1982, Marcelino com a CG azul e Milton com a Harley/Motovi modelo SS 125, em acampamento na Represa Billings.





Indicado pela seta, o local do acampamento.

quinta-feira, 24 de julho de 2014


Primeira viagem longa com a Harley/Motovi preta da Capital de São Paulo até Rancharia-SP (total 990 km ida) em 1982.
Note, no documento de propriedade o modelo constava apenas como MOTOVI 125
1a. foto: na casa de parentes, em Araraquara
2a. foto: na entrada de cidade próxima, se não me engano, Ibitinga.

Ainda em Ibitinga.

Em Marília, onde tivemos que permanecer acampados debaixo de um viaduto em obras, improvisando uma barraca com material encontrado no local, uma vez que a chuva nos perseguiu por cerca de 300 km. Note abaixo os acessórios adicionados na minha Motovi SS125: guidão de trilha, para-lamas dianteiro idem e bolsas de viagem traseiras.

Caetano, meu companheiro de viagem, utilizando a Harley 125 amarela, de propriedade do meu irmão, já no Balneário de Rancharia.  Detalhe: o emblema SS125 na Harley preta.

No Balneário, uma parada para se refrescar.

No sítio de um primo, ainda em Rancharia, parada para pescaria. Marcelino na primeira foto e Caetano na segunda.

Parada na entrada de Paraguaçu Paulista, onde a moto preta passou a apresentar defeito. Tivemos que procurar socorro em Rancharia e voltar apenas com a Harley amarela, enquanto a preta era consertada.

Detalhe da Harley amarela, pilotada por caetano no caminho de volta,  com Marcelino na garupa.

1a. foto, chegando em São Paulo pela Castelo Branco.
2a. foto, chegando na casa de Marcelino. Fim da primeira etapa da viagem.

Após voltar a Rancharia de ônibus e apanhar a moto consertada, Marcelino com a Harley preta em Quatá, com parente.

Passeio em pasto viçoso pois o capim é intragável para o gado.

Foto aérea de Rancharia e do Balneário Municipal, principal atração turística da cidade, como eram na década de 80.

Vista aérea de Rancharia e da Fonte Luminosa, então em atividade.
Na volta para São Paulo, encontro com um tio caminhoneiro na estrada. Em seguida, foto com um amigo feito no trajeto, sem o qual não teria sido possível o retorno uma vez que a Harley apresentou defeito e parava insistentemente.

Desmontagem da moto já em São Paulo para ver defeitos. Em detalhe, tanque, banco e motor/carburador.

Desmontagem da embreagem, que apresentava problemas no engate. Encontrado desgaste de arruela espaçadora de aço.

Detalhe da mesa do magneto, então com platinado, que constantemente se desregulava, dando a maior mão de obra para colocá-lo no ponto, principalmente no meio de ruas e estradas. Defeito comum nas motos da época que não dispunham de ignição eletrônica.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A história das pequenas Harley Davidson, também conhecidas por Harleys Spaghetti, por sua fabricação na Itália:


Uma nova fase na história da Harley-Davidson americana teve início em 1965. Com a abertura das suas ações na bolsa, termina o controle familiar na empresa. 
Como consequência dessa decisão, em 1969, a Harley-Davidson uniu-se com a empresa American Machine and Foundry (AMF), um tradicional fabricante norte-americano de produtos de lazer, razão da marca AMF-Harley Davidson que passa a constar nas motocicletas.

A Aermacchi, originalmente: Aeronautica Macchi é uma indústria aeronáutica italiana fundada em 1913 por Giulio Macchi.
Fica localizada em Varese, uma comuna situada a 55 km ao norte de Milão, na região da Lombardia.
Entre as décadas de 1950 e 1970 a Macchi produziu também motocicletas sob licença da marca AMF-Harley Davidson.
Eram motos de pequena cilindrada destinadas ao mercado europeu e americano uma vez que a Harley Davidson americana só se dedicou à fabricação de grandes cilindradas.





A Cagiva, fundada em 1950, ingressa na produção de motos em 1978 e rapidamente se torna o produtor de motocicletas mais dinâmico da Europa: em outubro do mesmo ano a Cagiva compra a fábrica da AMF-Harley Davidson em Schiran (Varese), na Itália.
Uma área de 8.000 metros quadrados. 
O local abriga técnicos qualificados e engenheiros interessados, herdando as habilidades aeronáuticas da Aermacchi e da vizinha MV Augusta.
Passa a adotar o logotipo ostentando o numeral 1, semelhante ao então usado pela Aermacchi/AMF-Harley Davidson, porém com as cores da bandeira da Itália e com um elefante sobreposto, indicando sorte.




Em 1979 a Cagiva tem uma produção anual de 40 mil motos, um catálogo com 8 modelos com motores de dois tempos que vão de 125 a 350 cc vendidos sob a marca HD Cagiva, que muito se assemelham aos modelos anteriores da Aermacchi/AMF-Harley Davidson, conforme se pode ver nas fotos seguintes.

Cagiva SST                 


Cagiva Aletta Official 125 SST

Cagiva Alla Verde 250

Cagiva Aletta 125

Cagiva SST 125

Cagiva SST 125


Cagiva SST 250

Cagiva SST 350 (a maior das pequenas)

Cagiva SST 125 Aletta



Em 1980 toda a produção leva a marca Cagiva.


A Harley Davidson estabelece em 1975 uma montadora em Manaus, Brasil, com a denominação de "Motovi", que montava as motos SS125cc, SX(T)125, Racer 125 e um modelo de 1200 cc para o mercado brasileiro.



terça-feira, 22 de julho de 2014

Felipe, em Santa Isabel, com DT-180.
Coordenadas: -23.266512, -46.247468



A respeito das motos Harley Davidson fabricadas na Itália e destinadas do mercado europeu e americano, recomendo visita ao blog 2-Stroke Spaghetti Harley Riders, que apresenta a história das pequenas Harleys, de onde foram extraídas as fotografias a seguir.
Temos informação de que apenas os modelos SS125, SX125, Racer 125 e as 1.200 cc foram importadas ou montadas no Brasil. Se alguém souber de algum outro modelo que também tenha sido montado no mercado nacional gostaríamos que informasse.



















Acima, em destaque, o modelo SS125 importado para o Brasil.








                            Logo acima, o modelo SXT125 importado para o Brasil como SX125.